Arterial

Alguns exemplos de condições que podem exigir cirurgia arterial incluem:

Aneurismas: uma área fraca ou dilatada em uma artéria, que pode levar a um risco aumentado de ruptura e sangramento.

Estenose arterial: uma condição em que as artérias se estreitam devido a uma obstrução causada pelo depósito de uma placa de ateroma, reduzindo a sua luz e diminuindo o fluxo sanguíneo, o que pode causar sintomas como dor e fraqueza muscular,  necrose e até perda do membro.

Dissecção arterial: é uma condição em que as camadas da parede arterial se separam, o que pode causar dor e danos aos órgãos e tecidos. São casos gravíssimos (emergência médica) e geralmente devem ser operados rapidamente. Apresentam elevada morbimortalidade

Alguns exemplos de cirurgias arteriais incluem:

Endarterectomia: um procedimento cirúrgico em que a placa de ateroma é removida cirurgicamente das paredes arteriais, normalizando o fluxo. Indicada para placas que causem acentuado estreitamento da luz e que sejam bem localizadas.

Bypass arterial: um procedimento cirúrgico em que uma artéria saudável ou uma veia (Veia Safena = ponte de safena) ou um tubo de material sintético (Dacron ou PTFE) é conectada a uma região antes e uma região após uma área estreita ou bloqueada, desviando o fluxo sanguíneo ao redor da área afetada.

Reparo de aneurisma: um procedimento cirúrgico em que um enxerto é usado para reparar a área fraca ou dilatada da artéria. Se coloca um tubo sintético dentro da luz do aneurisma, ligando duas áreas não doentes (acima e logo abaixo da parte doente). São cirurgias complexas, agressivas, nas quais devemos fechar a circulação do paciente para se fazer o reparo, e isso acarreta uma situação de alta morbimortalidade.

A escolha do procedimento depende da condição arterial específica do paciente, da gravidade e da localização da condição, bem como de outras condições médicas que o paciente possa ter.

Como em qualquer cirurgia, existem riscos associados à cirurgia arterial, incluindo sangramento, infecção, coágulos sanguíneos e complicações anestésicas. 

É importante discutir os riscos e benefícios da cirurgia arterial com o médico vascular antes de tomar uma decisão informada sobre o tratamento adequado.